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Apresentações extra!

Para quem ainda não viu e quer ver, mas não poderá assistir a peça "Quem é ela?" este final de semana no Espaço Cultural Barroquinha, agora terá mais uma oportunidade:
A Casa de Angola, localizada na Baixa dos Sapateiros - em frente ao Corpo de Bombeiros - Abre suas portas e recebe com muito carinho o nosso espetáculo para mais duas apresentações extras.
Então, quem quiser nos prestigiar, estaremos em cartaz no local citado a cima nos dias 2 e 3 de Dezembro de 2010 às 20h.
Aguardamos a todos.
Curta teatro, vá ao teatro!
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Quem viu, comenta...

"Nossa, quanto tempo não assistia um espetáculo com tamanha propriedade e sensibilidade sobre o universo feminino!! É perceptível a dedicação, o talento e o imenso profissionalismo das atrizes: Edvana Carvalho, Gal Sarkis e Luciana Souza, bem como o cuidado na confecção do cenário e figurino que refletia a simplicidade, o mistério e a beleza da mulher.

Saí bastante entusiasmada com a montagem e a mistura entre poesia, música, dança, humor, informação e reflexão proporcionada a respeito de questões que falam da mulher e o seu papel na sociedade. A peça traz em seu enfoque a importância da Lei Maria da Penha nos dias de hoje, onde nos permite perceber que a violência contra a mulher apesar de ser um assunto histórico está presente desde sempre em nossa sociedade.

É realmente imperdível!! Vida longa a Quem é ela? Viva o teatro baiano!!" 


Sabrina Lopes
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O que faltava, depoimento de Gal Sarkis um dia depois da estréia!


ONTEM NOSSA FILHA NASCEU...!!!
"QUEM É ELA?"
Ela é tão frágil e tão forte, tão pequena e tão grande ao mesmo tempo...
Sinto que ela traz uma força geradora de muita cura, muito serviço e muito amor!!
Agradeço a Deus, a todos os guias, a todas as Deusas e Deuses, as minhas lindas e amadas parceiras Lú e Ed, por estarem presentes neste momento lindo e mágico de minha vida!!
Agradeço a toda a equipe que se juntou a nós ao longo do processo, trazendo todo o acolhimento que precisávamos, acreditando de coração neste movimento!!
Homens sensíveis, mulheres guerreiras, comandados pelo amor, pelo serviço, pela arte, pela cura na simplicidade do "SER".
NASCE MAIS UMA "ESTRELA"!
QUEM É ELA?
HOWWW!!
AVANTE GUERREIRAS E GUERREIROS DA LUZZZZZ!!
LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, SERVIÇO, CURA PELA ARTE...
AMO VOCÊS!
Gal Sarkis
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Luciana Souza comenta a estreia da peça:

Estréia linda, equipe divina, público caloroso. A Barroquinha virou barracão. Tudo nos conformes. Espetáculo de várias mãos. Mãos  trabalhando e se dando a mão.  De maestria, com predominância do sentir. Da sinergia. É confiança, é aposta: no risco, no louco, na viagem, na viagem... Isso porque no teatro tudo pode. Pode e pode. Tudo misturado. E é assim mesmo, ninguém tá errado, tá tudo tomando corpo com o jogo, com a malícia de quem tem prazeres afins. Isso é: Quem é Ela? Quem é Ela? E Quem é Ela?
Luciana Souza
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Edvana Carvalho, depois da maravilhosa estreia...


Estou muito feliz em poder compartilhar com Gal e Luciana este momento delicioso, é um prazer estar no palco e na vida com elas. Somos mulheres desbravadoras dos nossos sonhos e poder concretizá-los, com amor, criatividade, profissionalismo e tesão,está sendo uma viajem maravilhosa. 
Quero levar QUEM É ELA aos quatro cantos do vento, respirando sempre beleza, informação, poesia, humor, honestidade, prosperidade, divindade, alegria auto estima e acima de tudo amizade. Como agradecer nunca é demais, mando um Axé forte para todo a turma que trabalha conosco nas cuchias. Me emociona ver tanta entrega e doação, que Oxalá ilumine o caminho de todos. E que QUEM É ELA possa ser o portal para todos nós de liberdade profissional, de integridade com nossa verdade no palco, e de muitos frutos prósperos. 
Um cheiro!
Edvana Carvalho
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Ficha Técnica

TEXTO de Edvana Carvalho - Quem é ela?
ADAPTAÇÃO de Luciana Souza e Edvana Carvalho - O caso do Vestido de Carlos Drummond de Andrade; Antes da Missa de Machado de Assis.
CITAÇÕES de João Cabral de Melo Neto, Castro Alves.

 DIREÇÃO, ATUAÇÃO E COREOGRAFIA- Edvana Carvalho, Gal Sarkis e Luciana Souza 

CONCEPÇÃO COROGRÁFICA – Gal Sarkis

MÚSICO – Léo Jesus

DIREÇÃO AUDIO-VISUAL – Bruno D'Almeida

DESIGN DE SOM – Léo Jesus e Glauco Neves

PREPARAÇÃO VOCAL – Walldélia Diaz

CENOGRAFIA E ELEMENTOS DE CENA – Dan Rodrigues e Atrizes

FIGURINO E ADEREÇOS - Lídia Fá e atrizes

MÁSCARAS - Agamenon de Abreu

ILUMINAÇÃO – Tiê Valente

OPERAÇÃO DE LUZ - Filemon Cafezeiro

OPERAÇÃO DE SOM - Walldélia Diaz 

OPERAÇÃO DE VÍDEO – Franclin Rocha

CENOTÉCNICA – Equipe

FOTOGRAFIA – Pedro Sarkis e André Frutuoso

 COSTUREIRA - Julia Santa Isabel 

CONTRA-REGRA - Toni Capim do Mato e Raí Santtana

LOCUÇÃO DE OFFS - Público

ELABORAÇÃO DE PROJETO – Luciana Souza

 DESIGNER GRÁFICO - Lucas Sousa e Tiago Lopes

WEB DESIGNER - Anderson Silva

COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO – Luciana Souza e Edvana Carvalho

ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO - Alexandre Neto, Márcia Pedrosa

 EQUIPE DE COMUNICAÇÃO – Lucas Sousa, Tiago Lopes, André Frutuoso, Luciana Souza, Edvana Carvalho

CENA-NOVELA - A ilha Filmes e Produções
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E confira também...

Paralelo à temporada do espetáculo, acontecerá no foyer do Espaço Cultural da Barroquinha, a exposição de Gizelda Alves, socióloga, pesquisadora de cinema e fotógrafa que atualmente ocupa-se com o tema “Violência contra a mulher” no âmbito da pesquisa científica, assim como da documentação fotográfica. Como fotógrafa elabora, há cerca de dez anos, exposições coletivas e individuais, utilizando os formatos analógico e digital.  Suas fotos são apresentadas sempre em preto e branco e tem como Tema: Violência contra a mulher no mundoTítulo da exposição: Violência contra a Mulher: uma Violência sem fronteiras.







A violência contra a mulher é um fenômeno internacional, que atinge as mulheres em todo o mundo, independente de classe social, raça, nível de conhecimento ou idade. Atualmente existem inúmeras pesquisas e programas nacionais e internacionais de apoio ao combate a este problema. Um dos resultados alarmantes mostra que “A violência doméstica é a causa principal da morte de mulheres entre 16 e 44 anos, matando assim, mais do que o câncer e os acidentes de trânsito”(1). Esta violência desconhece fronteiras.

O objetivo deste trabalho é contribuir para o debate internacional sobre a violência contra a mulher no mundo. Para esse efeito, será organizada uma exposição fotográfica itinerante. O deslocamento da exposição por diversas cidades, países ou continentes permitirá à fotógrafa/pesquisadora divulgar e fomentar o debate sobre o tema, tornando visível as marcas deste tipo de violência.
1)  Relatório da Comissão Federal alemã: “Frauen gegen Gewalt”- “Mulheres  contra Violência”,2008.


  
A exposição 

A exposição abrangerá aproximadamente 21 fotos a preto e branco com um formato de cerca 50 x 70 cm, incluindo a moldura. Atualmente ela está sendo mostrada simultaneamente duas cidades na Alemanha. 

Um dos pré-requisitos principais deste material fotográfico é não permitir a identificação da vítima, mesmo quando raramente parte do rosto for fotografado. A participação da mulher fotografada, na escolha da foto é fundamental para possibilitar a conclusão de um trabalho conjunto. 

Esta exposição traz atualmente o apoio do Grupo TERRE DES FAMMES- Münstern- Alemanha. Assim como em Salvador o apoio da SPM/SEPROMI (Superintendência de Políticas Para as Mulheres. Superintendente: Valdecir Pedreira do Nascimento)

 
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LEI MARIA DA PENHA, é preciso saber!


Lei número 11.340 de 7 de agosto de 2006, que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. Lei federal que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, definindo-a como uma forma cruel de violação aos direitos humanos, garantindo à mulher, vítima dessa agressão, os meios de proteção contra seus agressores, inclusive com a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Esta lei tipifica como crime a violência doméstica e familiar contra a mulher provocada por qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, ou seja é um crime grave a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral. Tudo isso praticado dentro de casa, ou seja, no espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as pessoas agregadas de vez em quando: dentro da família, ou seja, na comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.
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O Processo (Memória Descritiva)

Desde março de 2009, as atrizes: Edvana Carvalho, Gal Sarkis e Luciana Souza iniciam coletivamente um laboratório de pesquisa, com práticas corporais, leituras dramáticas com investigação e reflexão, sobre diversos temas. Ao perceber que a temática em torno do feminino, estava sempre presente, iniciou-se a montagem cênica do Espetáculo “Quem é Ela?”, utilizando as linguagens artísticas, que têm sido por longos anos, para as criadoras, formas de exercitar, expressar e comunicar com o mundo. 


Sem pretensões feministas, mais com ideais de igualdade, organizam-se no empenho de fazer uma encenação, somando as diversas experiências como atrizes, dançarinas, diretoras, educadoras, escritoras, pesquisadoras e mulheres intencionadas na reconstrução de um mundo melhor.


A cada etapa construída vão somando recursos tecnológicos, novas informações e descobertas que vão dando corpo a uma estrutura pré-concebida.


A direção coletiva foi um novo exercício, também desafiante, mas que não dispensou o auxílio dos diversos olhares de profissionais capazes de contribuir para encontrar o caminho e a direção necessária. Assim se deram alguns ensaios abertos para uma avaliação coletiva entre expectador, técnicos e artistas. Esse processo foi se dando fazendo, refletindo, refazendo, inserindo novos conceitos o que só aumentou o repertório de ações e efeitos estéticos.




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Por que fazer a peça Quem é ela?

Falar do universo feminino nos coloca ao mesmo tempo dentro e fora de um grande leque de questões. Conscientes e muitas vezes cúmplices da própria condição, propomos através dessa montagem, levar ao mais diverso público jovem e adulto um grande debate a respeito de assuntos que percorre toda humanidade, como: submissão, violência, pedofilia, assédio, agressão, poder e força feminina, dando enfoque a Lei Maria da Penha. Tudo isso com humor, poesia, lirismo, informação e grande reflexão que enriquecem a convivência humana.

Mesmo havendo ações políticas e sociais relacionadas ao combate à violência contra a mulher, acredita-se que a utilização das diversas linguagens artísticas tem sido fundamental na sensibilização e na contribuição da formação educacional e de cidadania.

A violência contra a mulher, assunto histórico e contemporâneo, apesar de ter ganho maiores destaques na mídia, ainda não muda muito quando se diz respeito a vida cotidiana.

O universo feminino, as questões que falam da mulher, da sua relação no mundo, do seu papel nas sociedades, da própria violência contra a mulher – assunto tão emergente e que a todo o momento e em toda parte do mundo ouvimos e vemos exemplos diversos – não é algo tão só local, nem atual, mas presente desde sempre.

O desafio de construir um espetáculo com esta temática nos faz reavaliar a nossa condição enquanto mulheres que lutam e que têm no seu histórico ancestral e nas suas relações cotidianas, padrões, retratos, espelhos e experiências semelhantes. E que, ao olhar ao redor, percebe-se que essa experiência apesar de única para cada cidadão, é ao mesmo tempo comum para diversas culturas, seja na nossa periferia, na alta sociedade, na comunidade indiana, qualquer lugar onde a figura feminina seja co-criadora das diversas relações.

Sabedoras das mais diversas ações, debates, informações e instituições voltadas para a melhoria das questões relacionadas à mulher, associar-se a esse contexto além de colocar em pauta essa temática, abrir mais uma via de reflexão sobre nossas atitudes e contribuições no exercício da cidadania, também serve como ação afirmativa e de inclusão social. Pois, traz no seu bojo, a informação, o espaço de compartilhamento, que permite refletir de forma ética a convivência, repercutindo de forma positiva na vida de diversas pessoas, além de estimular relações mais salutares.

Desse modo, esse espetáculo prima para atender ao mais diverso público, especialmente àquele mais carente de informações através da mesclagem de diversos recursos tecnológicos e artísticos que além de entreter, constrói um laço de cumplicidade, algo que nos dias atuais tem sido cada vez mais difícil, quando um produto artístico distancia-se da sua função de sensibilizar. 

Foto: Pedro Sarkis
imagem do ensaio aberto.
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Hum... Está chegando novidade em Salvador!

ESPETÁCULO: QUEM É ELA

TEXTO: Colagens de autores brasileiros

TEMPORADA: Sextas, sábados (20h) e domingos (19h)
no mês de Novembro

LOCAL: Espaço Cultural da Barroquinha (Antiga Igreja da Barroquinha)

ELENCO: Edvana Carvalho, Gal Sarkis e Luciana Souza

DIREÇÃO:Coletiva


Foto: André Frutuôso


O espetáculo QUEM É ELA com estréia prevista para 05 de novembro, reúne colagens de textos, adaptações, poemas, depoimentos, trechos da Lei Maria da Penha e citações de autores brasileiros; que dialogam com outras linguagens artísticas como a música, o canto a dança e o áudio-visual.

Conscientes e muitas vezes cúmplices da própria condição, propomos através dessa montagem, levar ao mais diverso público jovem e adulto um grande debate a respeito de assuntos que percorre toda humanidade, como: submissão, violência, pedofilia, assédio, agressão, poder e força feminina. Tudo isso com humor, poesia, lirismo, informação e grande reflexão que enriquecem a convivência humana.
 
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